Enquadramento, posicionamento,
ângulo, plano, iluminação e bons equipamentos, afinal, o que é necessário para
uma boa fotografia? Estes questionamentos foram alguns dos mais frequentes
entre os 40 alunos que participaram da oficina de Educomunicação em Fotojornalismo
realizada neste final de semana em Oriximiná pela Equipe de Conservação da
Amazônia (Ecam), no Eixo Quilombola do Programa Territórios Sustentáveis, que
tem o apoio financeiro da Mineração Rio do Norte e a parceria da Agência dos
Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid).
Iniciadas no mês de fevereiro as
oficinas que trabalham o empoderamento dos jovens quilombolas pelo YouTube,
dentro do Programa Novas Tecnologias e Povos Tradicionais (Compartilhando
Mundos) entrou em uma nova fase, dessa vez com a parceria do FotoClube Tapajós,
um instituto formado por 14 fotógrafos profissionais que é membro da
Confederação Brasileira de Fotografia. “Sem a fotografia não existiria o
cinema, vídeos e os jornais. A fotografia combinou a escrita e simplificou o
entendimento da informação a gente consegue com a foto fazer a análise de
situações visuais e as pinturas rupestres são registros visuais, e a fotografia
é isso”, enfatizou Ádrio Denner presidente do Fotoclube Tapajós ao citar o
poder da percepção do fotojornalismo.
A realização das oficinas junto
aos jovens quilombolas conta com o apoio da Associação das Comunidades
Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná (Arqmo), que possui um
Canal no YouTube, onde são publicados os vídeos produzidos pelos jovens. “Essa
oficina é mais um passo que estamos dando no nosso aprendizado e crescimento e
vem contribuir para gente produzir vídeos melhores, fotografias melhores e isso
vai poder ser visto no nosso canal do YouTube. Esse é um conhecimento e
aprendizado que a gente vai levar para nossa vida”, frisou Claudinete Colé,
coordenadora da Arqmo.
Os jovens realmente aprenderam
que a fotografia é luz e que o ângulo e o plano são elementos importantes, mas
o que difere realmente a fotografia é a sensibilidade de cada fotógrafo e que
nem sempre o equipamento é a certeza de boas fotografias. “Cada um de nós saiu
com um aprendizado, a gente não aprendeu tudo, mas alguma coisa ficou capturada
e nós vamos colocar em prática. Quando começou a oficina do YouTube a gente era
um pouco desligada e a gente foi aprendendo que tudo o que a gente faz é
preciso prática e o conhecimento não pode ficar guardado em uma gaveta”,
complementou Ildimara dos Santos, moradora da comunidade quilombola do
Jarauacá.
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Por: Martha Costa – Assessora de
Comunicação Ecam